As quatro incomensuráveis: práticas para abrir o coração
"A diferença entre bondade amorosa e compaixão é muito simples e direta. A bondade amorosa, em certo sentido, lida com potencialidades. Ela tem uma visão. Não está simplesmente reportando os fatos. Ela está atenta à realidade, mas com uma visão do potencial que é possível: que você se sinta bem e seja feliz, ainda que agora não se sinta assim. Que você seja feliz porque o potencial está aí. A bondade amorosa dá vida a essa visão em sua imaginação. Ela vê as pessoas experienciando o bem-estar e vê a fonte desse bem-estar.
A compaixão testemunha um ser, humano ou não, em sofrimento. Reconhecer o sofrimento leva ao anseio de que esse ser se livre desse sofrimento. Ainda há uma visão; a compaixão se concentra no fato de que ninguém precisa sofrer dessa maneira. É possível encontrar serenidade, equanimidade, tranquilidade e o equilíbrio da liberdade. A compaixão deseja: que você se livre do sofrimento e das fontes do sofrimento. Ela observa o sofrimento e as fontes de sofrimento que estão presentes, sustentando a visão de que esse sofrimento não está indelevelmente entrelaçado com a sua existência. Você tem o potencial para ser livre. Que você possa ser livre."
Este livro é um conjunto precioso de práticas para abrir o coração, para ultrapassar as distorções das nossas relações com nós mesmos e para aprofundar a nossa relação com os outros. Alan Wallace apresenta ensinamentos sobre as 4 Incomensuráveis (o cultivo da bondade amorosa, compaixão, equanimidade e alegria empática) e sobre quiescência meditativa (shamatha), de modo a tornar a mente mais preparada para as práticas.
O livro inclui instruções de meditação e perguntas e respostas sobre a aplicação dos ensinamentos em nossas vidas.
- Autor: B. Alan Wallace
- Tradutora: Jeanne Pilli
- Formato: 15,5x23cm
- Páginas: 192
- Peso: 308g
- ISBN: 978-85-66864-75-5
- Sumário do livro
- Tabela das quatro incomensuráveis para download e imprimir em casa
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Sobre o autor
B. Alan Wallace iniciou seus estudos de budismo, língua e cultura tibetanos em 1970, na Universidade de Göttingen, Alemanha. Continuou durante os 14 anos seguintes, na Índia, na Suíça e nos Estados Unidos. Ordenado monge budista por S.S. Dalai Lama, em 1975, ele vem ensinando meditação e filosofia budistas por todo o mundo desde 1976, e serviu como intérprete para diversos eruditos e contemplativos tibetanos, incluindo o Dalai Lama.
Depois de se graduar summa cum laude no Amherst College, onde estudou Física e Filosofia da Ciência, ele devolveu os seus votos monásticos e prosseguiu para obter o seu Ph.D. em estudos religiosos, na Universidade de Stanford. Lecionou por quatro anos no Departamento de Estudos Religiosos da Universidade da Califórnia, em Santa Barbara, e hoje é o fundador e presidente do Instituto Santa Barbara para Estudos da Consciência (http://sbinstitute.com). Ele também é diretor e presidente da Academia Internacional de Phuket Centro de Pesquisas da Mente (thanyapura.com/mind-centre), na Tailândia, onde conduz retiros de meditação. Editou, traduziu, escreveu e contribuiu para mais de 40 livros sobre budismo tibetano, medicina, linguagem, cultura e as trocas entre ciência e religião.