O chocolate, como todos os nossos prazeres e todos os nossos problemas, é impermanente — o chocolate vem, o chocolate vai, o chocolate desaparece. É natural. Quando você puder entender isso, sua relação com o chocolate poderá mudar e, quando aceitar esse fato com grande facilidade, você não terá absoluta mente nenhum medo de nada. Em última análise, não se pode confiar em chocolate. O chocolate não está sempre com você: quando você o deseja, não está lá; quando você não o deseja, o chocolate aparece bem à sua frente. Todos os prazeres transitórios são assim — e se a sua busca por felicidade faz com que você se apoie emocionalmente no mundo dos sentidos, haverá muito sofrimento — porque você não tem domínio sobre o mundo dos sentidos nem controle sobre a impermanência.
Mas, mantenha a confiança! Há outro tipo de felicidade à sua espera, uma profunda alegria, permanente, de uma experiência silenciosa, uma alegria que vem de sua própria mente. Esse tipo de felicidade estará sempre com você, sempre disponível. Sempre que você precisar, estará presente. E você pode descobri-la estudando a sua própria mente. Observar e investigar a sua mente é muito simples, muito simples. Com a prática, onde quer que você esteja, a qualquer momento, será possível experimentar essa felicidade.
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